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Quem sou eu?

Na verdade, não sei muito bem quem sou.

Sei que sou o que sinto, do tamanho do que sinto.

Sinto-me viver vidas alheias.

Sinto as dores de quem nem está sentindo, mas eu sinto.

Sou o correr de uma lágrima, antes mesmo de chorar.

Sou um aglomerado de emoções.

Sou lamentos dos meus sofrimentos.

Sou pensamentos e pensamentos.

Sou reflexo das minhas atitudes.

Sou momento.

Sou o esquecer e o lembrar.

Sou a indagação da vida, sou ferida.

Sou o defender, o acusar.

Sou o conhecer do eu diferente.

Sou valente.

Eu sou transformação.

Sou a pessoa mais solitária do mundo,

Mas que nunca fica sozinha.

Sou a pessoa mais forte do mundo.

Mas que está sempre com medo.

Sou o exaltar das minhas realizações.

Sou mãe, sou filha, sou avó.

Sou o encontro de mim, comigo mesmo.

Sou o que sou, me orgulho muito de tudo que sou.

Enide Santos

15/07/2016

No puedo vivir sin ti




















Siempre he estado buscando
Ahora te encuentré
no quiero perderte.
Sé que piensas que puedo vivir sin ti
creo que no.
Fue usted quien me mostró la vida
desanuviando mi mirada
concediéndome el derecho a soñar
no hay otra manera de vivir
Oh, Dios! Me temo que no puedo respirar
nada hace que mi corazón se acelere
es imposible mantener mi vida
sin su manera de estar aquí
No sé, tengo miedo!
Necesito su piel
Necesito tus besos
infinitamente tienen necesidad de su presencia.
No sé...
No sé cómo se despierta sin ella.
Queda esperar el amanecer


Enide Santos 15:07:16

Señora de mi inspiración
















¿Cómo puede la luna me mira todo el tiempo?
el que me busca siempre y para siempre.
No tengo ningún recuerdo de estar solo
Ella está siempre conmigo,
incluso si es de día.
la presencia del sol
nada importa
nada nos distancian
y mi compañero
heredera principal de mi ojo
señora de mi inspiración
comparte conmigo males de la soledad
¿Cómo vivir sin tener mirándome?
mi dama de la noche.
envolverme en sus brazos para siempre
Nunca se olvide de encender nuestra distancia
hasta que nuestra luz es sólo uno.



Enide Santos 15:07:16

28/05/2016

Minha ausência: Gostaria que os amigos lessem

















Minha ausência
Gostaria muito que meus amigos lessem...
Hoje estou estudando, faço Licenciatura em Português/ Inglês, isso significa que se, Deus assim permitir daqui a dois anos e meio estarei ministrando aulas. Bem, ainda não sei nada sobre isso e não me envergonho por cometer erros grosseiros tanto na minha comunicação oral quanto na escrita, creio que é normal, pois ainda estou aprendendo. É possível que neste mesmo texto ao qual estou escrevendo tenha inúmeros erros gramaticais, de concordância, acentuação entre outros, mas é questão de tempo para que eu posso dominar com eficiência ao que estou me propondo fazer e um dia não muito distante, garanto, pois estou me esforçando muito, vou me graduar e terei em mãos um sonho que não me atrevi a sonha porem ele me sonhou desde sempre.
Nunca sonhei em lecionar, embora já o tivesse feito sem me dar conta. Ainda era criança, tinha apenas onze anos quando a pedido de um tio meu, fui passar um tempo em sua casa para que eu pudesse alfabetizar algumas crianças que não tinham de forma alguma como aprender, pois, a escola mais próxima ficava na cidade (Presidente Jânio Quadros) a muitos quilômetros de distância para a maioria deles. Assim dos onze aos quatorze anos me tornei professora. Eu era uma criança adorada por outras crianças que estavam felizes ´por estarem aprendendo a assinar o nome, vinham de longe, de suas fazendas, montados a cavalo em jumentinhos a pé e com seus embornalzinhos onde continha um caderno um lápis e uma borracha. Os pais deles me adoravam, me presenteavam com bolos e biscoitos estavam satisfeitos por verem os filhos aprendendo a ler e escrever. Tínhamos aula também a noite para os adultos que trabalhavam na roça o dia todo, mas a noite estavam lá sob a luz das lamparinas tentando desenhar as letras. Alguns aprenderam e inclusive até me enviavam cartas depois que vim embora. Acho incrível que ainda é quase impossível distinguir as letras deles da minha.
Enide Santos 28-05-16



09/04/2016

Frio e escuro






















Não percebo nada mais que o frio e o escuro,
Não me é possível emergir sem você.
Não entendo as (des) necessidades da vida.
Vejo-as infiltrando-se com gana do extermínio

Todas as razões para alegria,
Não serão o bastante se não o tenho.
E esta é a primeira dentre todas a se ir.
O sorriso faz descaso de qualquer motivo.

Quanto à vontade, esta é perseguida acuada, abatida.
O frio do escuro, o escuro do frio, são propícios ao momento
Só há uma espécie de gloria no fétido horror que permuta cada hora.
Nada é mais belo e prazeroso que o saber
Que não sou se não tenho você.

 Enide Santos 09/04/16


08/02/2016

Nada sou





















A maior dor que já senti
Não veio do horrendo
Emergiu ferozmente
Da profundidade da beleza.

Mostrando-me quão
Ordinária e ínfima sou
Pensava que me bastava
Julgava que a tudo alcançava.

Pobre de mim!
Vagando apenas por meus olhares
Que incapazes são
De me manter certa
Da minha própria condição.

Foi ao falhar a minha voz
E ao nublar do meu sentido
Que reparei.
Ah, meu Deus!
Eu não sou nada
Sem estar contigo.


Enide Santos 08/02/16

24/01/2016

Névoas e dores
















A névoa que vincula-me ao meu passado
Veste os olhos de minha poesia.
Sem deixar que se rompa o velcro
Impedindo-me de banhar-me em palavras.

E amante da dor que nunca passou
Fisga meus alicerces, incomodando-me
Aprisionando as vozes de minha infância
Retardando o meu acontecer.

Névoas e dores tapam os olhos
Da minha força de vontade
Ilhando-as do lado de fora de mim.

É nascido comigo
O poder infindo de um suspiro
Capaz de me desanoitecer.


Enide Santos 24/01/16

Seu meu afeto




















Que importa se seu afeto se me deu.
Impregnado de eternidade repousa.
Presenteando-me com branduras
Pondo-me cores ao semblante

Seu afeto quis vir a mim
Nuzinho dos pés à cabeça
Cintilando o rosto, o riso e os olhos
Atando-se aos meus sentidos

Atirou sê-me pleno e feliz
Seu, Depois... Meu
Ai! Manuseia-me a alma
Dando-me gozos sublimes.

Ainda quando finjo que eu te fujo
Mira-me toda
Soluçando beija-me
A face
O colo
E dorme em minh’alma.


Enide Santos 24/01/16

11/01/2016

Ela




















Pé ante pé
Adentrava
Olhando sobre o ombro
Enfeitiçava
Soltando pétalas
Ela bailava
Descerrando seu corpo
Flutuava
Desfazendo o vento
Rodopiava
Acariciando-se aos poucos
Encantava.
No final, apenas um leque
a decorava
Dama despida
Ovacionada.

Enide Santos 11/01/15

07/01/2016

Pobre de mim!




















Andas a fazer sol em meu corpo
E de penitencia ainda me pedes
Que te aqueças.
Pobre de mim!
Que sou apenas a eternidade
Dos sentimentos que reservo para ti.

Andas a fazer luz em minha vida
E de castigo ainda anseias
Que me revele para ti.
Pobre de mim!
Que sou apenas o reflexo
Que emana de ti.

Andas a fazer-me
Instantes
Durantes
Importantes
Semelhantes a ti.

Pobre de mim,
que já não mim...
Significo sem ti!


Enide Santos 07/01/15

29/12/2015

Total












Bebeu
Soluços
Gole por gole

Ingeriu
Palavras
Letra por letra

Inalou horas
Tic e Tac

Tragou
Sons
Alfa e Ômega

Solveu
A vida
Yin-yang

Só o futuro
Devolveu.

Enide Santos 23/12/15