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Quem sou eu?

Na verdade, não sei muito bem quem sou.

Sei que sou o que sinto, do tamanho do que sinto.

Sinto-me viver vidas alheias.

Sinto as dores de quem nem está sentindo, mas eu sinto.

Sou o correr de uma lágrima, antes mesmo de chorar.

Sou um aglomerado de emoções.

Sou lamentos dos meus sofrimentos.

Sou pensamentos e pensamentos.

Sou reflexo das minhas atitudes.

Sou momento.

Sou o esquecer e o lembrar.

Sou a indagação da vida, sou ferida.

Sou o defender, o acusar.

Sou o conhecer do eu diferente.

Sou valente.

Eu sou transformação.

Sou a pessoa mais solitária do mundo,

Mas que nunca fica sozinha.

Sou a pessoa mais forte do mundo.

Mas que está sempre com medo.

Sou o exaltar das minhas realizações.

Sou mãe, sou filha, sou avó.

Sou o encontro de mim, comigo mesmo.

Sou o que sou, me orgulho muito de tudo que sou.

Enide Santos

18/01/2013

Conclusão














O tempo passou e você nunca chegou
Por tanto tudo tem que ser esquecido
Por não ter sido vivido
Apagar uma lembrança
De um passado que nunca existiu
É tão frustrante ter que te esquecer!
Sem nem te conhecer
Ter que esquecer-me
De um toque que nunca aconteceu
Não, não é esquecer!
Na verdade é me desfazer de um desejo
Cancelar um sonho que não se tornará real
Extinguir a fragrância que fantasiei de ti
Pedi parte de mim, que nem ao menos conheci.
Ah! Não conheci teus braços
Não me envolvi em teu abraço.
Teus olhos, eu não pude ver.
Não parei diante de você.
É, foi isso que vivi!
Uma fantasia de ti.
Enide Santos 06/12/12

Com carinho para minha amiga: Sandra Regina Schoenardie